terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como incentivar a leitura das Crianças e Adolescentes


Nesse mundo que vivemos, onde tudo pode ser mágico, com movimentos, a TV, internet, video-games, estão tendo a atenção das crianças e adolescentes, que tem deixado a leitura de lado, não demonstrando nenhum interesse por ela. E quando existe a necessidade de faze-la, faz por obrigação, com cansaço, e desânimo.
Fique atento as dicas que a podem ajudar crianças e adolescentes sentir prazer na leitura.
  • A troca entre pais e filhos é estimulante

Na casa onde vivem pais leitores, o jovem já está familiarizado com a leitura desde criança, facilitando a manutenção desse hábito a partir do 6º ano, início do Fundamental II. Nesse ambiente, importante é a troca de informações/opiniões entre pais e filhos sobre temas que chamaram a atenção ao longo da semana, caso da redação primorosa de um artigo de jornal ou revista ou a última peripécia da personagem de um livro de aventuras, cuja leitura está em andamento. Se esse tipo de chama se mantiver acesa em casa, trabalhar com a leitura é tarefa fácil mesmo entre adolescentes.

  • Da escola para casa

Quando não há vínculo com a leitura, quando pai e mãe não são leitores de todas as horas, o importante é "pescar" o interesse da família para um determinado livro. Ou seja: o tema deve atrair tanto o filho quanto a sua família. Como? "Normalmente, a roda de leitura entre alunos, em sala de aula, acaba sendo depois muito proveitosa em casa", comenta Tiago. "Se a história for boa e atrair a atenção dos alunos, eles vão contá-la aos pais, despertando neles o desejo de saber mais sobre o enredo". Exemplo? "O gato preto", de Edgar Allan Poe. "O conto é imbatível, atraindo todo tipo de público".

  • O adolescente não se prende a horários de leitura

Estabelecer, na rotina doméstica, horário de leitura pode ser contraproducente, afugentando o jovem leitor em potencial. Ele já tem muitas tarefas para cumprir no dia a dia, não deve ser penalizado com mais uma.

  • É importante combater as distrações

Desligar a TV, idem, o aparelho de som e o computador em determinados momentos do dia. Pais que tomam essa iniciativa favorecem a criação de um clima propício à leitura em casa, diminuindo o poder de distração exercido pela tecnologia sobre o filho adolescente. O tempo de se sentar ao redor de uma fogueira para comentar histórias que acabaram de acontecer ou aquelas transmitidas há gerações já passou... Melhor defender o valor do livro agindo de modo objetivo no dia a dia.

  • A opinião tem todo valor

O livro despertou um comentário do seu filho com o qual o papai não concorda? Atenção. Esse jovem leitor toda a liberdade de interpretar uma história do jeito que mais lhe diz respeito - opinião que deve ser valorizada para depois servir de tema de discussão, por exemplo, durante uma refeição com o resto da família

  • ler enriquece a imaginação

Por que o livro continua a ser importante, seja qual for a idade do leitor? Basta pensar no fato de ele não trazer nada pronto, o que sempre serve de estímulo à imaginação. Por mais que o autor dê detalhes, cada aluno faz uma versão bem pessoal de uma personagem, se a ele for pedido um desenho.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/como-fazer-adolescente-gostar-ler-737411.shtml

sábado, 19 de abril de 2014

TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade


TDAH é o transtorno de origem orgânica do déficit de atenção com hiperatividade é um transtorno neurológico de causas genéticas que aparece na infância e acompanha o individuo por toda sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele também é chamado às vezes de Distúrbio de déficit de atenção.
Causas:
Estudos científicos comprovam que portadores de TDAH tem alterações na região frontal e suas conexões com o resto do cérebro.
A região frontal é a responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar, inibir comportamentos inadequados) pela capacidade de prestar atenção. Memória controle, organização e planejamento.
O que aparece alterado nessa região é o funcionamento de um sistema de substancias químicas (neurotransmissores) a dopamina e noradrenalina que são substancias que passam informação dos neurônios. (ABDA – Associação brasileira do déficit de atenção)
Sintomas:
Os meninos em especial, são agitados e inquietos, mechem mãos e pés, não param quietos na cadeira, falam muito constantemente, pedem para sair da sala.
Dificuldade para manter a atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não tenham interesse.
Distraem-se facilmente por estímulos de ambientes externos, mas também com pensamentos internos.
Em provas, acaba tendo erros por distração, como: vírgulas, acentos, sinais.
Esquecem recados, materiais escolares, esquecem o que foi estudado na véspera da prova.
O esquecimento é uma das principais queixas dos pais.
Tendem a ser impulsivos (não esperam a vez de falar, não leem a pergunta até o final, e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar).
Dificuldade em se organizar e planejar.
As meninas têm menos sintomas de hiperatividade, que os meninos, mas são igualmente desatentos.
Existe a forma hiperativa impulsiva, desatenta e combinada.
Para que ocorra um diagnostico eficaz, devem ser observados se seis dos nove sintomas aparecem em pelo menos seis meses, em pelo menos dois ambientes. E o inicio ocorre antes dos sete anos.
Forma hiperativa impulsiva
  • Inquietação, mexendo mãos e pés ou se remexendo na cadeira;
  • Fala excessivamente;
  • Não consegue ficar sentado;
  • Dificuldade em esperar sua vez;
  • Corre sem destino, sobe e coisas excessivamente;
  • Dificuldade em engajar em uma atividade silenciosamente;
  • Responde perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente;
  • Interrompe frequentemente conversas dos outros;

Forma desatenta
  • Distrai-se com facilidade;
  • Não enxerga detalhes, comete erros por distração;
  • Dificuldade em manter atenção;
  • Dificuldade na organização;
  • Parece não ouvir;
  • Dificuldade em seguir instruções;
  • Evita, não gosta de tarefas que exigem esforço mental prolongado;
  • Frequentemente perde ou esquece objetos necessários para uma atividade;
  • Problemas de noção de espaço;
  • Confusão de símbolos semelhantes (3-E, b-d, q-p, M-W);
  • Pouca coordenação motora;
  • Baixa autoestima;


Transtorno de Conduta



Padrão repetitivo e persistente de comportamento onde são violados direitos básicos do outro, ou regras sociais.
Pode ocorrer devido a forte relação com instabilidade familiar, maus tratos ou abuso sexual, também pode ser associado com depressão, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) principalmente na forma impulsiva ou uso de substancias ilícitas. Na forma mais grave pode ter associação com dois ou mais transtornos psiquiátricos, comumente atinge classes mais baixas.
Conforme o CID 10 para realizar o diagnóstico deve ser observados três critérios abaixo relacionados em 12 meses, sendo um desses critérios nos últimos seis meses.
  • Agressão a pessoa ou animais;
  • Inicia lutas corporais;
  • Utiliza arma capaz de causar sério dano físico;
  • Fisicamente cruel com pessoas e animais;
  • Roubo com confronto a vitima;
  • Estupro ou atentado violento ao pudor;
  • Provoca incêndios;
  • Destruição deliberada de propriedade alheia
  • Arromba prédios, carros e residências;
  • Rouba objetos de valor;
  • Sérias violação a regras;
  • Gazetear aulas com frequência;
  • Mente com frequência, para obter bens e favores;
  • Foge de casa a noite;
  • Fica na rua a noite contra a vontade dos pais (antes dos 13 anos);

Esse comportamento traz prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional, e tem inicio antes dos 10 anos de idade na infância, já na adolescência, nenhum desses critérios costumam aparecer antes dos 10 anos (CID 10, 2003).

Fatores Parentais
  • Condições domesticas caóticas;
  • Falta de limite e disciplina;
  • Alto nível de tensão dos pais;
  • Abuso físico, sexual (com filhos ou cônjuge)
  • Alcoolismo ou drogas na família;

Fatores Genéticos
  • Maior prevalência em gêmeos monozigóticos;
  • Anormalidades cromossômicas (XXY ou XYY);


Fonte: www.scielo.br Transtorno de conduta e comportamento anti-social. Isabel AS Bordim e David R. Offord.


Discalculia: o que você precisa saber para ajudar seu filho.

 Dificuldade com números? Entenda o que é esse problema e aprenda a lidar com ele

O problema se mostra cedo na escola, a criança não consegue fazer a relação entre a quantidade e o número, mas a família deixa pra lá, ora, Matemática é um bicho-papão, fazer o quê. "Culturalmente somos compreensivos com quem tem dificuldade em entender os princípios matemáticos", confirma Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira de São Paulo. "Mas os pais precisam acompanhar atentamente o desempenho escolar dos filhos sob o risco de acumular lacunas graves na aprendizagem da disciplina."

A discalculia é um problema causado pela má formação neurológica e se manifesta com a dificuldade no aprendizado de números. Segundo pesquisas recentes, 6% da população mundial em idade escolar sofrem desse transtorno, que nada tem a ver com níveis de inteligência. "Quem tem discalculia tem um jeito diferente de entender o raciocínio matemático", esclarece Birgit. "Com o tratamento adequado, porém, aprende-se a lidar com a ‘deficiência’." 

Fonte> http://educarparacrescer.abril.com.br/

Entenda o trabalho de um Psicopedagogo


Entenda o que faz um psicopedagogo e ajude o seu filho nos estudos. O psicopedagogo trabalha com a prevenção, diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem do ser humano. Esse profissional busca detectar a origem dessas dificuldades para  desenvolver atividades que estimulam as funções cognitivas do sujeito. Um psicopedagogo estuda os padrões normais e patológicos, levando em consideração a influência do meio em que o sujeito vive como, por exemplo, família, sociedade, escola, entre outros.

Caso você perceba que seu filho tem dificuldade para assimilar conteúdos escolares ou tarefas em seu trabalho, falhas na memória falta de concentração ou qualquer outra que impeça o seu desenvolvimento, é preciso identificar os motivos dessas dificuldades.

O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva, onde detecta as dificuldades e promove sugestões metodológicas, orientação educacional de forma terapêutica, tratando a dificuldade de aprendizagem, diagnosticando e desenvolvendo técnicas remediativas.

O psicopedagogo utiliza recursos como: dramatizações, jogos, leituras, diálogos, desenhos, computador, projetos e outras maneiras que serão descobertas no decorrer dos atendimentos. O objetivo é identificar a melhor forma de se aprender e o que pode estar causando este bloqueio na aprendizagem do paciente.

Marque um horário e venha conhecer a nossa equipe.

Para mais informações, entre em contato conosco!

domingo, 13 de abril de 2014

Características dos problemas de aprendizagem

As crianças que têm problemas de aprendizagem, com frequência apresentam, segundo a lista obtida do “When Learning is a Problem/LDA (Learning Disabilities Association of America)”, características e/ou deficiências em:
1- Leitura (visão)
- A criança se aproxima muito do livro;
- diz palavras em voz alta;
- assina, substitui, omite e inverte as palavras;
- vê duplicado, pula e lê a mesma linha duas vezes;
- não lê com fluidez;
- tem pouca compreensão na leitura oral;
- omite consoantes finais na leitura oral;
- pestaneja em excesso;
- fica vesgo ao ler;
- tende a esfregar os olhos e queixar-se de que coçam;
- apresentam problemas de limitação visual, soletração pobre, entre outras. 
2- Escrita
- A criança inverte e troca letras maiúsculas;
- não deixa espaço entre palavras e não escreve em cima das linhas;
- pega o lápis desajeitado e não tem definido se é destro ou canhoto;
- move e coloca o papel de maneira incorreta;
- trata de escrever com o dedo;
- tem o pensamento pouco organizado e uma postura pobre, etc.
3- Auditivo e verbal
- A criança apresenta apatia, resfriado, alergia e/ou asma com frequência;
- pronuncia mal as palavras;
- respira pela boca, queixa-se de problemas do ouvido;
- sente-se enjoado;
- fica branco quando lhe falam;
- depende de outros visualmente e observa o professor de perto;
- não pode seguir mais de uma instrução por vez;
- põe a televisão e o rádio em volume muito alto, etc. 
4- Matemáticas
- O aluno inverte os números;
- tem dificuldade para saber a hora;
- pobre compreensão e memória dos números;
- não responde a dados matemáticos, etc.
5- Social / Emocional
Criança hiperativa, com baixa auto-estima e atenção. 

Fique atento..


Os problemas de aprendizagem podem ser detectados em crianças a partir dos 5 anos de idade e constituem uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais dos seus filhos.

Uma criança com problemas de aprendizagem, pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. A criança com esse problema não pode fazer o que outros com o mesmo nível de inteligência podem conseguir.

Como detectar problemas de aprendizagem


A criança com problemas específicos de aprendizagem tem padrões pouco usuais em perceber as coisas no ambiente externo. Seus padrões neurológicos são diferentes das outras crianças da mesma idade. No entanto, têm em comum algum tipo de fracasso na escola ou em sua comunidade.

Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Os pais devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem, quando a criança:

- Apresenta dificuldade para entender e seguir tarefas e instruções.

- Apresenta dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer.

- Não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, pelo que fracassa no trabalho escolar.

- Apresenta dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário.

- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato.

- Apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos.

- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o “ontem”, com o “hoje” e/ou “amanhã”.

- Manifesta irritação ou excitação com facilidade.

fonte: guiainfantil.com

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A importância da autoestima na infância




As dificuldades de aprendizagem que surgem precocemente na pré escola, são de grande importância e a esperança de que o tempo as fará desaparecer, quase sempre não se concretiza
Problemas de imaturidade global não são a única causa de tais perturbações e uma discrepância entre o potencial da criança e a sua execução, devem sempre ser avaliadas com cuidado por um profissional especializado em dificuldades de aprendizagem, qualquer que seja sua idade. As maiorias dos transtornos de aprendizagem se estabelecem antes dos sete anos de idade. As primeiras experiências na escola são da maior importância, já que o fracasso escolar vai ocasionar o desenvolvimento de um crescente sentimento de frustração e baixa autoestima.
Pode por exemplo, tornar-se ansiosa, não conseguir dormir bem, apresentar outras condutas regressivas, como voltar a urinar na cama.
Muitas começam a roer unhas, chorar sem motivo aparente, não querer comer ou comer compulsivamente. Algumas se queixam de cansaço permanente e dores imaginárias. Estão sempre frustradas e insatisfeitas. Podem surgir problemas psicossomáticos e de agressividade em diferentes níveis.
Quando um pouco mais velhas, não demonstram mais curiosidade, se tornam apáticas e se desinteressam pelo estudo, já que mesmo se esforçando, não conseguem acompanhar seus coleguinhas na aprendizagem.
Sua autoestima comprometida faz aparecer comportamentos que demonstram insegurança e condutas de compensação como a agressividade, a rebeldia, o pouco caso, etc., o que é preocupante, já que nessa idade sua identidade está em formação.
Como as crianças normalmente dão muita importância ao amor de seus pais, familiares, professores e coleguinhas, é de se esperar que nesses dois ambientes, família e escola se desenvolvam seu padrão de valorização pessoal.
Assim, ser mal sucedida na escola, ser alvo de brincadeiras e críticas constantes, faz com que duvide do amor que lhe dedicam, que deve ser incondicional, para transmitir-lhe a segurança de que precisa para se tornar um adulto forte. Também passa a acreditar que é diferente dos demais por não conseguir bons resultados em seus intentos, apesar de seus esforços e assim tenderá a se achar menos capacitada.
A autoestima enfraquecida desde suas raízes, cria sentimentos de menos valia e insegurança, que acabam por gerar um ciclo vicioso de fracasso e baixa auto estima: quanto menor um , maior o outro...

Por esses motivos, aconselhamos pais e professores a estarem atentos a seus filhos e alunos. Procurar um psicopedagogo, pode afastar desde cedo, problemas importantes de aprendizagem da vida de muitas crianças.

quinta-feira, 27 de março de 2014

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA



A procura por um atendimento diferenciado, fora do ambiente escolar, fez surgir um profissional que conseguisse responder pelos problemas vinculados ao aprendizado e as necessidades individuais do sujeito, a Psicopedagogia Clínica.
O psicopedagogo clínico analisa o sujeito no seu individual, isto é, não trabalha com o coletivo. Por meio de análise, busca encontrar um sentido para o não aprender deste sujeito, podendo ser emocional, social ou afetivo.
Para Bossa (1994, p.73), o sujeito pode não aprender por vários motivos:

uma escola inadequada, a separação dos pais, o nascimento de um irmão, uma doença na família, a morte de um animalzinho de estimação e muitas outras ocorrências traumáticas que, não elaboradas pelo sujeito, podiam comprometer o seu processo de aprendizagem.

O psicopedagogo que trabalha na clínica precisa estar capacitado para atender o sujeito na sua relação pessoal como social, isto é, com pensa, age, como foi o seu histórico de vida e como este está inserido na sociedade.
Na clínica, o profissional atua como terapeuta, pois é na escuta atenta da palavra do paciente, buscando compreender o seu “sofrimento”, que ele irá recriar seu espaço de volta. Entretanto, esta escuta é imparcial, não há preconceitos, julgamentos ou depreciações.
O psicopedagogo clínico parte além do relato do sujeito, dos relatos dos familiares, dos membros da escola e outros que se fizerem necessários, desde que fazem parte da sua história.
  Nesta atuação, o psicopedagogo clínico não está só, de acordo com Beyer (2007,p.5) o psicopedagogo não trabalha sozinho, dependendo de parcerias com profissionais de outras áreas como: a Psicologia, a Neurologia, a Medicina e quais outras se fizerem necessárias pra o caso a ser atendido.
Bossa (1994, p.74) salienta que o psicopedagogo busca não só compreender o porquê de o sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. Este processo se dá no diagnóstico, o qual o profissional fica a par da realidade do sujeito, depois ele procede com a intervenção, isto é, mecanismos que possam ajudar na compreensão e entendimento da dificuldade de aprendizagem.
Cabe ressaltar, que o psicopedagogo que atua em clínica não pode dar diagnóstico, ele apenas atua na reeducação dos conhecimentos deste sujeito, buscando método para a professora de sala trabalhar, jogos lúdicos que expressam suas dificuldades, situações em que o sujeito demonstra suas impossibilidades.
É interessante salientar que

além de entrevistas, anamnese, o psicopedagogo utiliza também provas psicomotoras, provas de linguagem, provas de nível mental, provas pedagógicas, provas de percepção, provas projetivas e outras, conforme o referencial teórico que o profissional abordar. (BOSSA, 1994, p. 76)

É a partir destes instrumentos que o psicopedagogo intervirá para sanar os problemas de dificuldade de aprendizagem.

Este profissional tão procurado nos dias atuais por ser fora do espaço escolar e sendo outra alternativa de atendimento individualizado é de suma importância para a reeducação do sujeito, pois busca por meio de instrumentos escutar, identificar e tratar a dificuldade que impede o sucesso do sujeito dentro do convívio social, escolar e afetivo.

Cada um a sua Maneira

Sabemos que as pessoas diferem umas das outras em vários aspectos, uns mais visíveis e outros nem tanto, como é o caso da aprendizagem. Cada um de nós é um ser único.
Por isso, não podemos compreender como as pessoas aprendem somente baseando-nos em teorias de educação, a maioria delas, tratando a aprendizagem como um processo vivenciado por todos da mesma maneira. Elas procuram o que todos temos em comum quando aprendemos. Não se trata de negar as valiosas contribuições destas teorias para uma compreensão mais geral dos processos de aprendizagem, mas queremos ir além,
procuramos entender no que diferimos uns dos outros quando aprendemos.

O Trabalho Psicopedagógico

O psicopedagogo clínico analisa o sujeito no seu individual, isto é, não trabalha com o coletivo. Por meio de análise, busca encontrar um sentido para o não aprender deste sujeito, podendo ser emocional, social ou afetivo.

Durante a avaliação diagnóstica é possível identificar as possíveis causas  da dificuldade que o indivíduo apresenta, sendo ele, criança, adolescente, jovem ou adulto.